A investigação sobre o acidente do voo da Air India, que resultou na morte de 260 pessoas em 12 de junho, foca nas ações dos pilotos e no sistema de controle de combustível da aeronave. De acordo com o Wall Street Journal, fontes ligadas à análise preliminar dos EUA indicam que não há evidências de falhas técnicas no Boeing 787 Dreamliner ou nos motores da GE Aerospace.
As apurações iniciais sugerem que os interruptores responsáveis pelo fluxo de combustível para os motores foram desligados, o que causou a perda de potência logo após a decolagem. Esses comandos, que normalmente permanecem ativados durante o voo, podem ter sido desligados acidentalmente ou de forma deliberada, embora não se saiba se houve tentativa de reverter a ação.
O acidente, que ocorreu próximo a um alojamento de estudantes de medicina, deixou apenas um sobrevivente entre os 242 passageiros e tripulantes. O Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia deve divulgar um relatório preliminar nesta sexta-feira (11), enquanto órgãos americanos como o NTSB e a FAA prestam suporte técnico à investigação. Até o momento, Boeing e GE não emitiram alertas de segurança relacionados ao incidente, que é o primeiro fatal envolvendo o modelo Dreamliner, conhecido por sua reputação em voos internacionais.