Em 2025, a inteligência artificial (IA) passou a desempenhar um papel central na gestão de pessoas, assumindo funções que vão além da execução de tarefas rotineiras. Empresas no Reino Unido e em outras partes do mundo já utilizam sistemas de IA para monitorar a produtividade, distribuir tarefas e até decidir sobre promoções e demissões, segundo um estudo recente que revela que 94% dos gestores adotam essa tecnologia em processos decisórios.
Os profissionais estão se adaptando rapidamente a essa nova realidade, com dados indicando que eles estão incorporando a IA em suas rotinas mais rapidamente do que seus líderes. Isso sugere uma vontade de entender e dominar as ferramentas que agora influenciam suas avaliações e desempenhos. Em algumas organizações, a IA não apenas fornece feedback, mas também define metas e acompanha o progresso de equipes inteiras.
As empresas estão adotando a IA como uma solução de gestão devido à sua capacidade de operar sem fadiga e de monitorar múltiplos indicadores simultaneamente, o que garante decisões mais baseadas em dados. O CEO da Shopify, Tobias Lütke, exemplifica essa tendência ao estabelecer diretrizes que exigem o uso eficaz da IA em todos os setores da empresa. O Zoom, por sua vez, testa ferramentas que atuam como gerentes de projetos digitais, otimizando fluxos de trabalho de forma autônoma.
Entretanto, essa nova abordagem não é isenta de desafios. O uso intensivo de IA na gestão pode levar a preocupações com estresse, vigilância excessiva e burnout entre os funcionários, levantando questões sobre o equilíbrio entre eficiência e bem-estar no ambiente de trabalho.