As ferramentas de Inteligência Artificial (IA) estão se tornando cada vez mais comuns nas escolas brasileiras, especialmente entre os estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). De acordo com Marcos Blaque, coordenador de vestibulares do colégio Darwin, essas tecnologias podem ser úteis para a organização de estudos e a realização de resumos, mas seu uso deve ser consciente e orientado.
Blaque observa que, apesar da popularidade de aplicativos como Chat GPT e DeepSeek, muitos alunos ainda carecem de um entendimento adequado sobre como utilizar esses recursos de forma eficaz. "Falta um letramento digital que permita aos estudantes tirar o máximo proveito das ferramentas disponíveis", afirma o professor.
Além disso, ele ressalta a importância do papel dos educadores na mediação do uso da tecnologia em sala de aula. Os professores devem estar familiarizados com os aplicativos e suas funcionalidades para guiar os alunos em sua preparação para exames.
Por outro lado, Blaque alerta para os riscos do uso excessivo da IA, que pode levar a uma dependência prejudicial. Ele defende que os alunos devem primeiro dominar as habilidades tradicionais de pesquisa e leitura crítica antes de recorrer à automação proporcionada pela tecnologia. "É fundamental que a educação não ignore as implicações do uso da IA", conclui.