A Polícia Civil de São Paulo deve concluir o inquérito sobre o caso do procurador Rafael Horta, que matou a esposa, Cristiane Laurito, e o filho antes de cometer suicídio, em Limeira, no dia 6 de junho deste ano. O delegado Edgar Albanez informou que a Justiça negou o pedido de quebra de sigilo do celular do autor do crime, o que impede a elucidação das motivações por trás do ato. O celular foi apreendido, mas não será analisado, pois o juiz considerou o caso como arquivado, uma vez que o autor está morto.
As mortes ocorreram antes das 7h da manhã do dia 6 de junho, e a cena do crime foi descoberta por volta das 11h, quando o pai de Rafael foi ao local para buscar o neto. Ele encontrou os três corpos na cama, com a suspeita de que as mortes foram causadas por disparos de arma de fogo, que foi encontrada ao lado da cama. A polícia já apreendeu a arma, três carregadores e 12 munições, sendo que Rafael possuía licença para a arma.
Rafael Horta, procurador jurídico municipal da Prefeitura de Limeira, estava afastado de suas funções por 30 dias devido a problemas de saúde mental, conforme relato de seu pai. Três semanas antes do crime, ele fez uma postagem nas redes sociais, elogiando sua esposa e filho, o que contrasta com a tragédia que se seguiu. Cristiane Laurito, servidora concursada da Câmara Municipal de Campinas, ocupava o cargo de coordenadora de execução orçamentária e financeira desde 2014. O inquérito agora aguarda um laudo pericial, mas a polícia não prevê novas diligências.