A renovação do contrato entre a Prefeitura de Taubaté e a Santa Casa de Chavantes, responsável pela administração do Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), enfrenta sérios impasses a poucos dias do término do acordo. A gestão atual, que começou em 1º de agosto de 2024, tem sido questionada pela Prefeitura devido ao não cumprimento das metas estabelecidas em licitação. De acordo com a administração municipal, a Chavantes não alcançou 72 atendimentos a menos do que o previsto na clínica médica, totalizando apenas 138 atendimentos em vez dos 244 acordados.
Em contrapartida, a Chavantes superou as expectativas no setor de pediatria, realizando 56 atendimentos a mais do que o estipulado. A Prefeitura, no entanto, afirma que a falta de cumprimento das metas pode resultar na retenção de repasses financeiros à organização social, que já acumula uma diferença de R$ 4,7 milhões entre os serviços contratados e os efetivamente prestados entre outubro de 2024 e maio de 2025.
A presidente da Chavantes, Letícia Turim, justifica a dificuldade em cumprir as metas devido à precariedade da infraestrutura do hospital, como a escassez de leitos. Ela destaca que a organização tem se esforçado para compensar a falta de atendimentos com outros serviços, como a redução da fila de espera para aparelhos auditivos. Letícia também menciona que a Prefeitura deve R$ 15,5 milhões à Chavantes, sendo que R$ 1,5 milhão refere-se à gestão anterior. Apesar dos atrasos nos repasses, ela afirma que os atendimentos não foram prejudicados até o momento.