Elizabete Arrabaça, de 68 anos, é acusada de matar sua nora, Larissa Rodrigues, e é investigada pela morte de sua filha, Nathália Garnica. A Justiça a tornou ré no dia 3 de julho, juntamente com seu filho, Luiz Antônio Garnica, por feminicídio qualificado, que pode resultar em penas de até 40 anos para cada crime. O julgamento ainda não foi agendado, mas a tramitação do processo pode ser acelerada devido à idade da acusada, conforme prevê o Estatuto do Idoso.
Os advogados de Elizabete afirmam que ela é inocente e que busca a comprovação de sua inocência no processo legal. As investigações sobre a morte de Nathália ainda estão em andamento, enquanto o caso de Larissa já se tornou uma ação penal. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a análise dos elementos coletados continua para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.
O advogado Daniel Pacheco, professor de direito penal, destacou que a pena para feminicídio pode variar entre 20 e 40 anos, podendo ser aumentada devido às qualificadoras. Além disso, a idade da ré pode influenciar na pena e no prazo de prescrição do crime, que é reduzido pela metade para aqueles com mais de 70 anos na data da sentença.