O Ibovespa fechou a sessão de quarta-feira (9) com uma queda de 1,31%, atingindo 137.480 pontos, marcando sua terceira desvalorização consecutiva. O desempenho negativo da Bolsa brasileira ocorre em meio a um cenário de tensão nos mercados globais, onde os principais índices dos Estados Unidos e da Europa apresentaram alta. A pressão sobre o mercado brasileiro foi intensificada pelo anúncio do ex-presidente Donald Trump, que declarou a intenção de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
A reação imediata do mercado foi a valorização do dólar, que alcançou R$ 5,503 em seu pico diário, enquanto os juros futuros mantiveram um viés misto. A reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara e do Senado não foi suficiente para melhorar o sentimento do mercado, que continua a ser impactado por incertezas políticas e econômicas, além da divulgação da ata do Fed, que passou quase despercebida.
Os contratos de mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) também sofreram, encerrando com uma queda de 2,44%, aos 137.820 pontos. A pressão vendedora predominou ao longo do dia, com as ações de grandes empresas como Vale e Petrobras contribuindo para a desvalorização. O mercado agora aguarda a divulgação do IPCA de junho, prevista para esta quinta-feira (10), que pode influenciar as expectativas sobre a política monetária e aumentar a volatilidade dos ativos financeiros.