O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira, 16 de outubro, com uma queda de 0,65%, fechando a 135.298,99 pontos. Este resultado marca a sexta perda consecutiva do índice, a mais longa sequência de recuos desde junho de 2024, quando o índice também caiu por seis dias seguidos. Durante o pregão, o índice variou entre 134.839,69 e 136.186,67 pontos, com um volume de negócios de R$ 18,8 bilhões.
A pressão sobre o Ibovespa foi intensificada pela divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que apontou uma redução de 0,74% em maio, frustrando as expectativas do mercado. Além disso, novas tarifas de importação anunciadas pelos Estados Unidos, que afetam o Brasil e outros países, contribuíram para um clima de pessimismo entre os investidores, especialmente em setores voltados para exportação.
Entre as ações que mais caíram, destacaram-se BRF (-4,55%), Telefônica Brasil (-3,08%) e Lojas Renner (-2,83%). Por outro lado, as ações da Petz (+3,84%), Hapvida (+3,03%) e MRV (+2,96%) apresentaram valorização. Apesar da leve alta nos juros futuros no início do dia, o desempenho das ações de consumo e varejo foi revertido ao longo do pregão, segundo analistas do mercado.
No cenário doméstico, o Boletim Focus trouxe uma revisão para baixo na projeção do PIB e um aumento nas estimativas de inflação, refletindo a incerteza econômica. O dólar à vista também se valorizou, fechando em alta de 0,66%, a R$ 5,5842, evidenciando a volatilidade do câmbio em resposta a fatores internos e externos.