O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou a sessão desta terça-feira (15) com uma leve queda de 0,04%, atingindo 135.250 pontos. Este é o sétimo dia consecutivo de desvalorização do índice, que enfrentou forte volatilidade e chegou a registrar a mínima em mais de um mês. O desempenho foi influenciado por tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil, além de dados de inflação dos EUA que aumentaram as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve.
No mercado de mini-índices, o contrato WINQ25 apresentou oscilações pontuais, refletindo a performance setorial, especialmente em commodities e construção civil. As ações da CVC (CVCB3) e São Martinho (SMTO3) se destacaram com altas de 6,55% e 3,65%, respectivamente, enquanto a MRV (MRVE3) caiu após divulgar resultados abaixo do esperado.
Os contratos futuros do mini-índice com vencimento em agosto fecharam em leve alta de 0,23%, cotados a 137.175 pontos. Análises técnicas indicam que, para uma recuperação mais sólida, será necessário romper a resistência em 137.350/137.930. Caso contrário, o suporte inicial a ser monitorado é de 136.865/136.550, com potenciais níveis de defesa mais baixos em 136.225/135.650.
A análise de gráficos de 15 e 60 minutos sugere que o mini-índice pode estar buscando uma recuperação, desde que consiga superar as resistências mencionadas. A média de 200 períodos, situada em 137.218 pontos, atua como um divisor técnico de tendência, e a perda de suportes pode levar o índice a níveis ainda mais baixos, como 132.945 pontos.