Nesta sexta-feira (28), o Ibovespa registrou uma queda de 0,21%, encerrando o dia aos 133.525 pontos, em meio ao aumento das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. O mercado reagiu ao temor de que novas tarifas norte-americanas sobre produtos brasileiros possam entrar em vigor já no dia 1º de agosto. Internamente, o IPCA-15 de julho apresentou resultados levemente acima do esperado, mas indicou um arrefecimento nos núcleos de inflação, contribuindo para a volatilidade dos juros futuros.
Os contratos de mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, também enfrentaram dificuldades, encerrando a sessão com uma queda de 0,23%, aos 134.203 pontos, marcando a segunda baixa consecutiva. O dia foi caracterizado por movimentos laterais, com a liquidez reduzida e o mercado testando máximas e mínimas em resposta a notícias geopolíticas e indicadores locais. A curva de juros e a força do dólar foram fatores que influenciaram a dinâmica do índice, que sentiu o impacto de declarações do presidente Lula e de reportagens sobre as tarifas de Trump.
No gráfico diário, o mini-índice permanece abaixo da média de 200 períodos, sinalizando um viés vendedor predominante. Para que o ativo inicie uma recuperação, será necessário um giro comprador que supere a resistência em 134.375/134.690. Caso contrário, a perda do suporte em 134.040/132.945 poderá abrir espaço para novos testes em níveis mais baixos, como 131.920 pontos. O Índice de Força Relativa (IFR) está em 35,78, indicando uma aproximação da faixa de sobrevenda, o que pode resultar em repiques técnicos, embora o fluxo vendedor ainda se mantenha forte.