O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou a terça-feira (data) com uma leve queda de 0,13%, atingindo 139.302,85 pontos. Durante o pregão, o índice variou entre 138.770,19 pontos na mínima e 139.590,92 pontos na máxima, com um volume financeiro de R$ 18,5 bilhões. A pressão negativa foi atenuada por ações da Petrobras, que avançaram 1,43%, impulsionadas pela alta nos preços do petróleo no mercado internacional.
O cenário de incerteza no mercado foi influenciado pelas recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a implementação de novas tarifas comerciais a partir de 1º de agosto. As tarifas, que afetarão países do grupo BRICS e outros parceiros comerciais, geraram preocupação entre investidores, que aguardam desdobramentos nas negociações tarifárias.
Analistas do Itaú BBA projetaram um cenário otimista para o Ibovespa, elevando a previsão para 155 mil pontos até o final de 2025, em meio a expectativas de afrouxamento monetário no Brasil. No entanto, ações de empresas como WEG (WEGE3) e BTG Pactual (BPAC11) apresentaram quedas significativas, refletindo a volatilidade do mercado e a influência das tarifas anunciadas por Trump sobre as importações de cobre e outros produtos.
Enquanto isso, o mercado americano teve um fechamento misto, com o S&P 500 caindo 0,07% e o Dow Jones cedendo 0,37%, enquanto o Nasdaq subiu 0,03%. A expectativa é que os investidores continuem monitorando as movimentações nas tarifas comerciais e suas possíveis repercussões no mercado financeiro.