O Ibovespa encerrou a quarta-feira, 16 de outubro, com uma leve alta de 0,19%, alcançando 135.510 pontos, após um pregão marcado por intensa volatilidade. O índice chegou a registrar uma mínima de 134.265 pontos, refletindo a preocupação dos investidores com as incertezas geopolíticas e econômicas, especialmente em relação às tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, além de fatores políticos internos. A alta do índice brasileiro acompanhou o desempenho positivo das bolsas americanas, que reagiram a rumores sobre a possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.
Os traders do mini-índice enfrentaram um dia de oportunidades pontuais, mas sem uma tendência clara. A volatilidade predominou, com os movimentos do mercado sendo influenciados por balanços setoriais e ajustes nas recomendações de empresas. Destaque para a valorização do GPA (PCAR3), que subiu mais de 10%, em contraste com a queda da Usiminas (USIM5), que recuou 4,52% após um relatório negativo do Goldman Sachs. O cenário atual continua a exigir cautela, com os investidores atentos aos desdobramentos fiscais e políticos no Brasil, que devem impactar o comportamento do índice nos próximos dias.
Os contratos de mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a sessão com uma queda de 0,44%, aos 136.495 pontos. A análise técnica indica que o mini-índice pode enfrentar pressão vendedora, especialmente se romper a faixa de suporte em 136.245/135.650. Caso isso ocorra, o ativo poderá acelerar a queda em direção a suportes mais baixos. Por outro lado, um retorno do fluxo comprador exigirá atenção à resistência em 136.620/136.980, onde um rompimento pode abrir caminho para uma recuperação mais significativa.