O Ibovespa inicia a semana sob pressão, enfrentando sua terceira semana consecutiva de queda, impulsionada por novos aumentos de tarifas anunciados pelo presidente dos EUA, Donald Trump. No último pregão, realizado na sexta-feira (11), o índice fechou em 136.187,31 pontos, uma baixa de 0,41%, consolidando cinco sessões seguidas de perdas. O principal índice da bolsa brasileira não apresentava um desempenho tão negativo desde maio de 2024, quando registrou quedas em todos os pregões da semana.
A situação é ainda mais preocupante com a cotação do dólar, que flertou com a faixa dos R$ 5,60 na última sexta-feira, mas terminou o dia em R$ 5,54. As oscilações da moeda americana refletem as incertezas geradas pela guerra tarifária entre os EUA e outras nações, como a União Europeia e o México, que também anunciaram aumentos de tarifas no final de semana.
Analistas técnicos alertam que o Ibovespa precisa manter o suporte na faixa de 135,5 mil pontos para evitar correções mais profundas. Caso o índice perca esse nível, os próximos alvos de baixa podem ser 134.120 e 132.870 pontos. Para retomar a trajetória de alta, o índice deve superar a resistência entre 138.155 e 138.900 pontos, com um potencial de alcançar a máxima histórica de 141.563 pontos em um cenário otimista.