O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, está enfrentando uma pressão vendedora após alcançar um novo recorde histórico de 141.563 pontos na semana passada. Desde então, o índice tem apresentado uma queda, acumulando uma perda de 0,99% no mês, embora ainda mantenha uma alta de 14,30% em 2025. A realização de lucros tem sido apontada como a principal causa dessa correção.
Do ponto de vista técnico, a perda do suporte das médias móveis de curto prazo e a aproximação de regiões de suporte importantes indicam a possibilidade de um movimento de correção mais amplo. O Índice de Força Relativa (IFR) está em 47,64, sinalizando uma zona de neutralidade, o que torna as regiões de suporte fundamentais para observação nos próximos dias.
Caso a pressão vendedora continue, a perda da faixa entre 137.300 e 135.755 pontos poderá intensificar as quedas, com alvos em 134.120, 133.260, 129.985 e 127.680 pontos. Por outro lado, para que o Ibovespa retome sua trajetória de alta, será necessário superar a região das médias, entre 138.185 e 139.200 pontos, e romper novamente a máxima histórica, liberando caminho para novos alvos em 141.960, 143.425 e 145.000 pontos.
Embora a correção atual tenha gerado preocupações, a tendência de alta no médio prazo ainda se mantém, com o índice operando dentro de um canal ascendente. No entanto, a perda de força observada nesta semana requer monitoramento atento, pois pode ser um sinal de uma possível inflexão no comportamento do mercado.