O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou a semana passada com uma queda de 3,59%, encerrando aos 136.187 pontos. O índice oscilou entre 135.528 e 141.341 pontos, apresentando um recuo significativo após ter atingido um recorde histórico de 141.563 pontos. O fechamento configurou um padrão gráfico de engolfo de baixa, que, se confirmado, pode indicar uma correção mais acentuada nos próximos dias.
Apesar da queda, a tendência de longo prazo do Ibovespa permanece positiva. No entanto, a perda da mínima da semana, em 135.528 pontos, pode desencadear um novo fluxo vendedor, com projeções de queda para 133.235 e 132.295 pontos. Para retomar a trajetória de alta, o índice precisaria superar a resistência entre 136.880 e 140.380 pontos, mirando novamente os 141.563 pontos. Um rompimento claro desse topo pode levar o índice a alcançar 142.865 e 144.930 pontos.
No gráfico diário, a pressão vendedora foi evidente com a quinta queda consecutiva, mantendo o índice abaixo das médias de 9 e 21 períodos. O Índice de Força Relativa (IFR) diário caiu para 43,03, sugerindo espaço para correções. Para uma possível recuperação, o Ibovespa precisa romper a resistência entre 138.000 e 140.380 pontos, enquanto a perda dos 135.528 e 134.120 pontos pode intensificar a pressão vendedora, com alvos em 132.870 pontos.
Os contratos de mini-índice com vencimento em agosto encerraram a última sessão em queda de 0,69%, aos 137.615 pontos, indicando a continuidade do fluxo vendedor. Já os contratos de minidólar, por sua vez, fecharam em alta de 0,52%, aos 5.590,5 pontos, retomando a valorização e superando as médias de curto prazo. O cenário para o mercado permanece volátil, com atenção voltada para os próximos movimentos do índice e dos contratos futuros.