Após sete sessões consecutivas de baixa, o Ibovespa apresentou uma leve recuperação ao fechar o pregão desta quarta-feira, 16 de outubro, com alta de 0,19%, alcançando 135.510 pontos. O índice oscilou entre 134.265 e 135.640 pontos, formando um padrão gráfico conhecido como martelo, que pode indicar uma tentativa de reversão na tendência, embora a estrutura técnica geral ainda não sinalize uma recuperação clara.
Apesar do alívio momentâneo, o Ibovespa continua operando abaixo das médias móveis de curto prazo e, no gráfico semanal, mantém um viés baixista após ter atingido seu topo histórico de 141.563 pontos. Para que a tendência de baixa se intensifique, é necessário que o índice perca o suporte em 134.265 pontos, o que poderia levar a uma correção até 133.630 ou 132.295 pontos.
Por outro lado, uma recuperação significativa exigiria que o índice superasse a resistência entre 136.600 e 140.380 pontos. Caso isso ocorra, os alvos projetados seriam 142.865 e 144.930 pontos. No gráfico diário, embora tenha ensaiado uma reação ao tocar uma zona de suporte, o Ibovespa ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, mantendo o viés de baixa no curto prazo.
Os contratos de mini-índice (WINQ25) com vencimento em agosto também apresentaram queda de 0,44%, fechando a 136.495 pontos, sinalizando um enfraquecimento da força compradora. A região de 136.245 a 135.650 pontos será observada como suporte, enquanto a superação de 136.620 a 136.980 pontos é necessária para retomar a tendência de alta no intraday.