O Ibovespa, principal índice da B3, alcançou novas máximas históricas nesta sexta-feira, 8 de setembro, com o fechamento em 141.263,56 pontos, uma alta de 0,24%. O volume financeiro foi reduzido, totalizando R$ 9,01 bilhões, devido ao feriado da Independência dos Estados Unidos, que resultou em um dia de negócios mais curto em Nova York. Durante a sessão, o índice chegou a atingir 141.563,85 pontos.
Na semana, o Ibovespa acumulou uma valorização de 3,21%, seu melhor desempenho desde abril, interrompendo uma sequência de duas semanas de perdas. O índice já apresenta um ganho de 17,44% no ano e um avanço de 1,73% em julho. A expectativa de alta para a próxima semana é majoritária entre os investidores, com 50% prevendo valorização, enquanto 25% esperam queda e 25% estabilidade.
Felipe Paletta, estrategista da EQI Research, atribui as recentes altas a dois fatores principais: a expectativa de cortes de juros no Brasil, impulsionada pela inflação sob controle, e a melhora nas projeções da economia chinesa, que impacta positivamente o setor de commodities. As ações da Vale e da Petrobras, grandes representantes do setor, também tiveram desempenhos positivos, com a Vale ON subindo 4,15% na semana.
Apesar da liquidez reduzida, alguns papéis se destacaram, como BRF e Vibra, que apresentaram altas significativas. No entanto, ações como Engie e Yduqs enfrentaram quedas. A agenda política também influenciou o mercado, com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, promovendo um ambiente de maior previsibilidade nas relações entre o governo e o Congresso sobre o aumento do IOF.