O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, apresentou uma redução de 0,7% em maio em comparação a abril, conforme dados divulgados pelo Banco Central. A queda foi influenciada principalmente pelo setor agropecuário, que recuou 4,2% no período. A indústria também registrou uma diminuição de 0,5%, enquanto o setor de serviços manteve-se estável, com variação de 0%.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a economia brasileira cresceu 3,2% na série sem ajuste sazonal. No acumulado do ano até maio, o crescimento foi de 3,4%, e de 4,0% nos últimos 12 meses, segundo informações do Banco Central. Esses dados são fundamentais para a análise da atividade econômica e influenciam as decisões sobre a taxa Selic.
O IBC-Br é um indicador que mede a evolução da atividade econômica, considerando setores como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Embora o IBC-Br seja um importante termômetro da economia, o PIB, calculado pelo IBGE, é o principal indicador oficial do desempenho econômico do país. No primeiro trimestre de 2023, o PIB brasileiro cresceu 1,4% em relação ao trimestre anterior, posicionando o Brasil entre os cinco países com maior crescimento econômico no período.
As projeções para o PIB de 2025 variam entre 2,1% e 2,5%, com o Banco Central estimando um crescimento de 2,1% e o Ministério da Fazenda sendo mais otimista, prevendo uma alta de 2,5% na atividade econômica deste ano.