O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem implementado uma série de medidas rigorosas desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2024. Com o objetivo de estabelecer um controle mais firme sobre o comportamento dos parlamentares, Motta proibiu o uso de cartazes, panfletos e bonés provocativos no plenário, após tumultos durante discussões sobre denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, Motta foi o primeiro a aplicar a suspensão cautelar de mandato, uma ferramenta que permite o afastamento temporário de parlamentares investigados por quebra de decoro. Recentemente, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) e o deputado André Janones (Avante-MG) foram suspensos por ofensas a colegas, marcando um novo capítulo na disciplina da Casa.
Motta também teve um papel ativo na cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que protestou com uma greve de fome. Apesar das críticas à sua articulação política, com insatisfações em relação à votação de temas como a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o presidente da Câmara recebeu elogios de alguns parlamentares, que destacaram sua postura firme e a necessidade de enfrentar a polarização no Legislativo.