O Hospital Universitário Cajuru, localizado em Curitiba (PR), implementou a inteligência artificial (IA) para otimizar processos hospitalares, resultando em uma significativa redução no tempo de internação dos pacientes. Desde a adoção da ferramenta UpFLUX, a média de permanência dos pacientes caiu de 6,6 para 4 dias, representando uma diminuição de quase 40%. Essa mudança não apenas melhora a eficiência operacional do hospital, mas também proporciona um desfecho mais rápido e seguro para os pacientes.
O coordenador do Centro Cirúrgico do hospital, José Arthur Brasil, destacou que a IA permite uma análise mais precisa da trajetória dos pacientes, considerando características como histórico epidemiológico e queixas específicas. Isso possibilita um atendimento mais individualizado e a otimização dos procedimentos internos, resultando em um cuidado de saúde de maior valor.
Além disso, a IA tem sido utilizada para humanizar o atendimento médico. O cardiologista Gustavo Lenci Marques, que atua nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, utiliza ferramentas de IA generativa que permitem ao médico manter contato visual com o paciente durante a consulta, ao invés de se concentrar em registros manuais. Essa abordagem visa melhorar a conexão entre médico e paciente, demonstrando que a tecnologia pode, de fato, contribuir para um atendimento mais atencioso e eficaz.