O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), em Goiás, anunciou a implementação de um procedimento minimamente invasivo para a correção de deformidades torácicas conhecidas como pectus excavatum e pectus carinatum, popularmente referidas como peito de sapateiro e peito de pombo. A nova técnica, que representa o que há de mais moderno na cirurgia torácica, foi desenvolvida com o apoio do cirurgião Miguel Tedde, do Instituto do Coração da USP.
Com a introdução deste procedimento, o HGG se destaca como o único hospital em Goiás e um dos poucos no Brasil a oferecer essa abordagem inovadora. Cada cirurgia tem um custo aproximado de R$ 60 mil apenas em materiais. As deformidades afetam cerca de 1,2% e 0,6% da população, respectivamente, e podem causar compressão de órgãos e problemas psicológicos nos pacientes.
O novo método utiliza barras metálicas para corrigir as deformidades, substituindo a técnica tradicional que exigia grandes incisões e remoção de cartilagens. Essa abordagem minimamente invasiva resulta em menos cicatrizes, redução do tempo de internação e um retorno mais rápido às atividades diárias. O chefe do Serviço de Cirurgia Torácica do HGG, Miguel Angel Corrales, destacou que o procedimento é voltado para crianças e jovens adultos, já que a flexibilidade do tórax diminui com a idade.
Além dos benefícios estéticos, a correção é essencial para evitar complicações de saúde, como a compressão do coração. O Dr. Tedde enfatizou que a nova técnica não só melhora a aparência, mas também pode prevenir problemas físicos e emocionais associados às deformidades torácicas.