O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viu sua popularidade reagir após a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre uma guerra comercial contra o Brasil. Em um levantamento divulgado nesta quarta-feira (16) pelo instituto Quaest, a desaprovação do governo Lula caiu para 53%, enquanto a aprovação subiu para 43%, uma mudança significativa em relação aos índices anteriores de 57% e 40%, respectivamente.
A resposta de Lula foi imediata, prometendo aplicar o princípio de reciprocidade às medidas anunciadas por Trump, que afetariam as exportações brasileiras. Essa postura foi bem recebida por parte da população, que se sentiu mobilizada diante da ameaça externa. Até mesmo o ex-vice-presidente Hamilton Mourão, que fez parte do governo Bolsonaro, manifestou descontentamento com a interferência americana nos assuntos internos do Brasil.
A estratégia de Lula parece ter encontrado um novo impulso, utilizando a figura de Trump como um inimigo comum para unir a população em torno de seu governo. A situação atual demonstra que, em tempos de crise, a percepção de uma ameaça externa pode ser um fator decisivo para a recuperação da popularidade de um líder político.