O governo do ex-presidente Donald Trump demitiu, sem justificativa, a promotora federal Maurene Comey, que liderava investigações sobre crimes sexuais envolvendo empresários nos Estados Unidos. A demissão ocorreu em um momento conturbado, especialmente após a polêmica em torno do magnata Jeffrey Epstein, que foi acusado de pedofilia e tráfico sexual em 2019.
Maurene Comey, filha do ex-diretor do FBI, James Comey, foi uma das responsáveis pela acusação contra Epstein, que tinha conexões com diversas figuras proeminentes, incluindo políticos e celebridades. A demissão da promotora gerou preocupação entre seus colegas, que temem que a falta de justificativas para tal ato possa influenciar negativamente a autonomia e a segurança das investigações futuras.
Após a demissão, Maurene enviou uma mensagem a seus colegas, alertando sobre o clima de medo que pode se instalar entre os promotores, afirmando que "o medo é a ferramenta de um tirano". A decisão de demitir Comey levanta questões sobre a transparência e a ética nas ações do governo Trump, especialmente em relação a casos de grande repercussão como o de Epstein.