O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Clayton Montes, anunciou nesta terça-feira, 22, que o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do terceiro bimestre revela uma folga de R$ 4,7 bilhões para o cumprimento da meta fiscal de 2025. O governo estima um déficit primário de R$ 26,3 bilhões para o próximo ano.
Durante uma coletiva de imprensa, Montes ressaltou que a meta fiscal, conforme estipulado pela Lei Complementar 200 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal, permite um déficit de até R$ 31 bilhões. Ele explicou que a expectativa de arrecadação com leilões de direitos de petróleo é de R$ 16,5 bilhões, além de R$ 1,7 bilhão proveniente do campo de Jubarte.
O governo também revisou sua previsão de arrecadação com a exploração de recursos naturais, aumentando-a em R$ 17,9 bilhões, passando de R$ 122,3 bilhões para R$ 140,2 bilhões. Montes ainda destacou que as despesas primárias estão sendo mantidas estáveis em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 18,9%.