Na manhã desta sexta-feira, 18, a Polícia Federal deflagrou uma operação que resultou em medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto a militância do Partido dos Trabalhadores (PT) intensificou sua estratégia de comunicação para desgastar a imagem do político. A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República confirmou que conteúdos institucionais foram utilizados para apoiar essa ação.
Após o pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira, em que mencionou indiretamente Bolsonaro, a coordenação digital do PT rapidamente disponibilizou 'cortes' do discurso em grupos de WhatsApp, com o objetivo de amplificar a repercussão da operação. Entre os materiais, mensagens associavam Bolsonaro a crimes como o de ser 'mentor do 8 de Janeiro' e 'roubar joias'.
O secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto, celebrou a operação em suas redes sociais, enquanto a ministra Gleisi Hoffmann defendeu a legitimidade do Supremo Tribunal Federal (STF) em processar Bolsonaro. A estratégia de comunicação é apoiada por entidades ligadas ao Instituto Lula e à Fundação Perseu Abramo, que produzem conteúdos para fortalecer a narrativa petista em meio à crise política.