O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a intensificação da fiscalização em postos de combustíveis em todo o Brasil, após constatar que a redução nos preços da gasolina nas refinarias da Petrobras não está sendo repassada aos consumidores. Minas Gerais e o Distrito Federal estão sob atenção do governo devido a aumentos abusivos, enquanto Goiás apresenta uma situação diferente, com repasses mais adequados dos preços.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) indicam que a gasolina foi vendida na média nacional a R$ 6,23 por litro na semana passada, sem alteração significativa em relação às semanas anteriores. Em Goiás, o preço da gasolina comum caiu de R$ 6,33 para R$ 6,19, e o etanol de R$ 4,60 para R$ 4,27, mostrando um repasse mais efetivo aos consumidores.
Marco Aurélio Palmerston, superintendente de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon), destacou que a não redução dos preços nos postos, mesmo com a queda nas refinarias, pode ser considerada uma prática abusiva. Ele enfatizou que, enquanto as refinarias aumentam os preços rapidamente, as reduções não são repassadas com a mesma agilidade. O Procon continuará a fiscalização e analisará se há justificativas para a manutenção dos preços elevados.
O superintendente também alertou que, embora haja uma queda nos preços em Goiás, os postos de Goiânia ainda apresentam valores mais altos em comparação a outras regiões. Ele incentivou a população a denunciar práticas abusivas e a acompanhar os preços nos postos frequentes, ressaltando a importância da transparência no setor.