Os governadores de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro manifestaram apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira, 18, que resultou na imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A ação faz parte de um processo que investiga Bolsonaro e suas interações com outros investigados.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, expressou solidariedade ao ex-presidente em suas redes sociais, destacando a dor de não poder se comunicar com um filho e criticando o que chamou de “humilhações”. Ele enfatizou que, apesar das dificuldades, a justiça prevalecerá com o tempo.
Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também se posicionou contra as medidas, alegando que Bolsonaro é alvo de abuso de poder por parte do Judiciário. Ele criticou a proibição de contato com familiares e outros investigados, afirmando que a democracia não pode ser politizada. Jorginho de Mello (PL) e Cláudio Castro (PL) reforçaram suas críticas ao tratamento dado ao ex-presidente, defendendo que ele sempre se mostrou disponível para a Justiça e não merece tal tratamento.
Até o final da tarde, outros governadores de direita e centro-direita, como Ratinho Júnior (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás), não haviam se manifestado sobre o assunto. A situação continua a gerar debates acalorados sobre a relação entre o Judiciário e a política no Brasil.