Nos últimos anos, o golpe da maquininha se tornou uma prática comum no Brasil, com uma nova abordagem que envolve criminosos se passando por taxistas para enganar passageiros. O modus operandi consiste em estacionar um veículo que aparenta ser um táxi, atraindo vítimas distraídas ou apressadas. Ao final da corrida, o suposto taxista informa que a maquininha não aceita pagamentos via PIX e solicita o cartão físico, sem a opção de aproximação.
Após inserir a senha, a vítima acredita ter pago pela corrida, mas descobre posteriormente que sua conta foi esvaziada. Isso ocorre porque o criminoso utiliza uma maquininha adulterada que registra a senha digitada. Recentemente, o médico Thales Bretas, viúvo do humorista Paulo Gustavo, foi uma das vítimas, perdendo R$ 4.215 após cair no golpe.
Especialistas alertam que a vulnerabilidade das novas tecnologias é rapidamente explorada por golpistas. David Marques, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destaca que há cursos e sites que ensinam como aplicar esses golpes. Para se proteger, o delegado André Figueiredo recomenda o uso de táxis por aplicativo, que incluem o pagamento na corrida, e sugere que os passageiros embarquem em pontos oficiais, onde os motoristas são cadastrados. Além disso, é aconselhável optar por pagamentos via PIX ou cartão por aproximação, e estar alerta caso o taxista alegue dificuldades com o pagamento.