Em 2024, Goiás registrou uma média de R$ 241,34 em transferências por usuário do Pix, posicionando-se como o terceiro estado brasileiro com o maior valor médio, conforme o levantamento "Geografia do Pix" do Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os estados de Mato Grosso e Santa Catarina lideram o ranking, com médias de R$ 272,44 e R$ 248,96, respectivamente.
O relatório revela que o valor médio de transações em Goiás supera tanto a média da região Centro-Oeste, que é de R$ 240,37, quanto a média nacional, que ficou em R$ 190,57. Além disso, Goiás, junto com Mato Grosso do Sul, apresenta a maior média de 35 transações por usuário do sistema de pagamento na região.
Entretanto, o estudo também destaca que Goiás possui a menor taxa de adesão ao Pix no Centro-Oeste, com apenas 62,89% de usuários. Em contraste, o Distrito Federal e Mato Grosso do Sul lideram a adesão regional, com 79,05% e 64,12%, respectivamente. A pesquisa do Banco Central indica que, em 2024, cerca de 150 milhões de pessoas físicas utilizaram a plataforma pelo menos uma vez, evidenciando o crescimento do Pix em relação a métodos de pagamento tradicionais.
O levantamento ainda aponta que regiões com menor renda apresentam taxas de adesão mais baixas e valores médios de transação inferiores, mas, paradoxalmente, têm os maiores índices de transações por usuário, sugerindo que aqueles que adotam o Pix em áreas de menor renda tendem a utilizá-lo com maior frequência.