A General Motors (GM) reportou um impacto de US$ 1,1 bilhão em seus lucros do segundo trimestre de 2023, devido às tarifas impostas pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Apesar disso, a montadora superou as expectativas de analistas, impulsionada pelas vendas robustas de picapes e SUVs. A receita totalizou cerca de US$ 47 bilhões, uma queda de quase 2% em relação ao ano anterior, enquanto o lucro ajustado por ação caiu para US$ 2,53, superando a média das projeções de US$ 2,44.
A GM, que detém marcas como Chevrolet, prevê um impacto ainda mais severo das tarifas no terceiro trimestre, com estimativas de redução de resultados entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões. A montadora anunciou planos para mitigar pelo menos 30% desse prejuízo. As ações da empresa caíram cerca de 6% nas primeiras negociações após o anúncio dos resultados.
Apesar dos desafios, a GM viu um crescimento de 7% nas vendas nos Estados Unidos, seu principal mercado, e registrou lucro na China, revertendo prejuízos do ano anterior. A CEO Mary Barra reafirmou o compromisso da empresa com a produção de veículos elétricos, mesmo com a recente desaceleração no setor, e anunciou um investimento de US$ 4 bilhões em três fábricas nos EUA, que incluirá a transferência da produção do Cadillac Escalade e do Chevy Blazer para o Tennessee.
