Mais de três anos após a chegada de girafas da África ao Brasil, os animais ainda não têm um destino definido. As 14 girafas que restam, após a morte de quatro espécimes, estão alojadas em um resort em Mangaratiba, onde aguardam a decisão do Ibama sobre seu futuro. A situação se agrava, pois um relatório técnico está sendo elaborado para determinar as melhores opções de destinação.
As girafas foram trazidas pelo BioParque em 2022, mas a operação gerou controvérsias e investigações devido a irregularidades na importação. Após a judicialização do caso, o BioParque perdeu a posse dos animais. A repatriação para Angola foi considerada, mas a Giraffe Conservation alertou que as girafas estão grandes demais para serem transportadas com segurança, recomendando que permaneçam sob cuidados humanos no Brasil.
Atualmente, o Ibama está avaliando possíveis destinos no Brasil que não tenham interesse comercial na exibição das girafas. A equipe técnica do órgão visitou o resort em julho para verificar as condições dos animais, que estão separados em viveiros individuais devido ao comportamento agressivo dos machos durante o período de acasalamento. A situação das girafas continua a ser monitorada enquanto se busca uma solução definitiva.
