A Geração Z, composta por jovens profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho, está adotando uma abordagem proativa em relação às suas finanças. Diante do aumento do custo de vida e da instabilidade econômica, muitos não esperam mais por promoções ou reajustes salariais, mas sim buscam negociar melhores salários ou criar fontes de renda extra. Uma pesquisa da Hostinger revela que 60% dos brasileiros dessa geração possuem dois ou mais empregos, com 31% buscando segurança financeira e 26% desejando complementar seus ganhos.
Nos Estados Unidos, a tendência é semelhante, com quase dois terços dos jovens entre 18 e 35 anos já tendo ou planejando iniciar atividades paralelas, conforme relatório da Side Hustle Nation. Essa mudança de mentalidade reflete uma busca por flexibilidade e maior controle sobre a renda, impulsionada pela necessidade de enfrentar o aumento dos custos de vida.
Além de explorar o empreendedorismo e o trabalho freelance, a Geração Z também se destaca na negociação salarial. Dados da Nasdaq indicam que 55% dos jovens dessa geração já tentaram negociar seus salários iniciais, superando outras gerações. Especialistas recomendam que, ao solicitar um aumento, os profissionais alinhem seus pedidos aos objetivos da empresa e busquem reajustes realistas entre 5% e 10% para aumentar as chances de sucesso.