No cenário do futebol, a relação entre a duração do trabalho de um treinador e os resultados obtidos é frequentemente debatida. Exemplos recentes, como o do técnico Walid Regragui, que assumiu a seleção de Marrocos apenas 80 dias antes da Copa do Mundo de 2022 e levou a equipe ao quarto lugar, desafiam a lógica convencional. Da mesma forma, João Pedro, que chegou ao Chelsea seis dias antes do Mundial de Clubes, conduziu o time à final, marcando dois gols na partida contra o Fluminense.
Enquanto treinadores com mais tempo, como Pep Guardiola e Abel Ferreira, foram eliminados nas oitavas de final, Renato Gaúcho, com apenas 97 dias no comando, levou seu time às semifinais. Em contrapartida, Xabi Alonso, que está há 40 dias no Real Madrid, viu sua equipe ser dominada pelo PSG, dirigido por Luis Enrique, que possui 750 dias de trabalho à frente do time francês.
A final do Mundial de Clubes, marcada para ocorrer entre PSG e Chelsea, promete ser um espetáculo, independentemente do tempo de experiência dos treinadores. A expectativa é alta, já que ambos os elencos são compostos por jogadores de alto nível e investimentos bilionários. No futebol, o tempo pode ser relativo, mas a busca pela glória permanece eterna.