Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, funcionário público da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), foi preso na terça-feira (22) pela Polícia Civil em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, após ser identificado como responsável por pelo menos 17 ataques a ônibus na região. A prisão foi decretada pela Justiça após investigações que ligaram Campolongo a um veículo oficial da CDHU utilizado nos crimes.
Os investigadores chegaram até ele após analisarem imagens de câmeras de segurança que mostraram um carro com a logomarca da CDHU em locais dos ataques. Campolongo, que atua como motorista do chefe de gabinete da CDHU, tinha um histórico de viagens para eventos do governo paulista e, segundo a polícia, sua motivação para os ataques seria um protesto político, embora essa justificativa não tenha sido aceita pelos investigadores.
Na casa do acusado, a polícia encontrou pedras e estilingues que supostamente foram usados nos ataques. Campolongo confessou sua participação nos crimes, afirmando que agiu para 'consertar o Brasil'. A polícia também investiga a possível participação de seu irmão, Sérgio Aparecido Campolongo, que teve a prisão preventiva decretada, mas ainda não foi localizado. A CDHU ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.