Fred Vasseur, chefe da equipe Ferrari, enfrenta um momento desafiador na atual temporada da Fórmula 1, recebendo críticas intensas após o desempenho da escuderia. A situação se agravou após a demissão de Christian Horner na Red Bull Racing, levantando especulações sobre a contratação de um supervisor para Vasseur. Em resposta, Toto Wolff, chefe da Mercedes, defendeu o francês, afirmando que ele é um dos melhores gerentes de corrida que conhece.
A Ferrari, que contratou o heptacampeão Lewis Hamilton para ser companheiro de Charles Leclerc, não atingiu as expectativas, com Leclerc ocupando a quinta posição no Mundial de Pilotos, somando 119 pontos, enquanto Hamilton está logo atrás com 103. A liderança é de Oscar Piastri, da McLaren, com 234 pontos, seguido de seu companheiro Lando Norris com 226.
Wolff criticou a pressão sobre Vasseur, destacando que a liderança em uma equipe de Fórmula 1 requer tempo e estabilidade. Ele citou o exemplo de Jean Todt, que levou anos para trazer sucesso à Ferrari, ressaltando que a Fórmula 1 não permite a compra de tempo e que a alta liderança deve ter espaço para implementar suas estratégias.
Além de elogiar as habilidades de gestão de Vasseur, Wolff enfatizou a necessidade de confiança para que o chefe da Ferrari possa comandar a equipe de forma eficaz. A paixão dos torcedores italianos pela Ferrari intensifica a pressão sobre Vasseur, que deve aprender a lidar com as expectativas e resistir às críticas em busca de resultados positivos na temporada.