Na segunda-feira (28), em Nova York, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot, e o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, copresidiram uma conferência internacional das Nações Unidas com o objetivo de discutir uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos. O evento, que reuniu dezenas de ministros, foi organizado para estabelecer um roteiro que assegure a criação de um Estado palestino e a segurança de Israel.
A conferência, no entanto, foi boicotada por Israel e recebeu críticas dos Estados Unidos. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, descreveu a iniciativa como um "golpe publicitário" que poderia prejudicar os esforços diplomáticos para a paz, afirmando que a reunião apenas prolongaria o conflito e encorajaria o Hamas.
Durante seu discurso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a importância da conferência como um potencial ponto de virada para o fim da ocupação e a concretização de uma solução viável de dois Estados. O primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, também pediu o reconhecimento imediato do Estado da Palestina, ressaltando que a paz deve começar com o respeito aos direitos e à soberania de todos os povos envolvidos.