O Fundo Monetário Internacional (FMI) e as autoridades argentinas chegaram a um acordo após a primeira revisão do programa de reforma econômica do país, vinculado ao Mecanismo de Financiamento Ampliado (EFF). Com a aprovação do Conselho Executivo do FMI, a Argentina poderá acessar aproximadamente US$ 2 bilhões (SDR 1,529 bilhão) para fortalecer sua economia.
O programa de reformas teve um início robusto, caracterizado pela implementação de políticas macroeconômicas rigorosas, incluindo uma âncora fiscal forte e uma postura monetária restritiva. O FMI destacou que a transição para um regime de taxa de câmbio mais flexível e a redução dos controles cambiais foram realizadas de maneira eficaz, mesmo diante de um cenário externo desafiador.
Além disso, a instituição ressaltou que a taxa de câmbio oficial se manteve estável, a inflação desacelerou, a economia apresentou crescimento e a pobreza diminuiu. O FMI também elogiou a Argentina por ter acessado os mercados de capitais internacionais antes do esperado, com a recente oferta de títulos Bonte com vencimento em 2030.
O desembolso de US$ 2 bilhões é parte de um programa de socorro aprovado em abril, que totaliza US$ 20 bilhões ao longo de 48 meses. A primeira liberação de recursos, no valor de US$ 12 bilhões, ocorreu imediatamente após a formalização do acordo inicial em abril.