A partir de 31 de dezembro, empresas americanas que oferecem lanches, café ou almoços gratuitos aos funcionários enfrentarão a tributação desses benefícios, devido à eliminação de uma dedução fiscal estabelecida na legislação tributária de Donald Trump. Essa mudança, que passou quase despercebida durante a tramitação da extensa lei no Congresso, pode impactar a cultura corporativa moderna, especialmente em setores como o financeiro e tecnológico, onde a oferta de alimentos no local é comum.
A nova legislação, que visa aumentar a arrecadação em US$ 32 bilhões até 2034, mantém a dedução apenas para restaurantes e para a indústria pesqueira do Alasca, que obteve uma exceção para garantir apoio político. Enquanto isso, empresas como Goldman Sachs e Meta, conhecidas por oferecerem lanches gratuitos, ainda não se pronunciaram sobre como irão proceder após a mudança.
Pesquisas indicam que 44% dos empregadores nos EUA oferecem lanches gratuitos, o dobro da taxa de uma década atrás, refletindo uma tendência que visa aumentar a produtividade e o moral dos funcionários. A eliminação da dedução pode alterar essa dinâmica, uma vez que muitos empregadores, incluindo fábricas e hospitais, também costumam fornecer refeições ou lanches aos trabalhadores. A situação levanta questões sobre o futuro dos benefícios corporativos e suas implicações para o ambiente de trabalho.