Mariana Arlete Santana Bitencourt, de 76 anos, foi encontrada morta em sua residência no bairro Medicina, em Itajubá (MG), no dia 4 de maio. A Polícia Civil concluiu que o crime, ocorrido uma semana antes, foi premeditado e motivado por questões financeiras, sendo a autora a própria filha, de 53 anos, que foi indiciada por latrocínio e fraude processual e se encontra presa preventivamente.
As investigações revelaram que Mariana foi assassinada por asfixia com clorofórmio, e sua filha tentou ocultar o crime ao tentar queimar o corpo. A polícia encontrou evidências de que a suspeita realizou diversas pesquisas na internet sobre métodos de ocultação de cadáver, além de ter preenchido cheques da mãe após o crime. O carro da vítima foi vendido a um conhecido horas depois do assassinato.
A coletiva de imprensa realizada pela Polícia Civil no dia 8 de maio detalhou a complexidade do caso, que inclui um histórico de conflitos familiares. Em 2022, já havia registros de desentendimentos entre mãe e filha por questões patrimoniais. A investigada, que herdou uma quantia significativa após a morte do pai, teria esgotado seus recursos financeiros e retornado a morar com a mãe em fevereiro deste ano.