A FIFA manifestou resistência à proposta da Conmebol de aumentar o número de seleções participantes na Copa do Mundo de 2030 para 64. A sugestão foi apresentada pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, durante um congresso da entidade em abril de 2025 e foi retomada em maio, em evento realizado em Assunção, Paraguai. A ideia visa celebrar o centenário do torneio, mas enfrenta oposição de outras confederações, como a UEFA e a Concacaf.
A FIFA considera desnecessária a ampliação do torneio por dois ciclos consecutivos, especialmente após a mudança significativa que ocorrerá na Copa do Mundo de 2026, que contará com 48 seleções. Atualmente, Argentina, Paraguai e Uruguai sediarão apenas três partidas iniciais do torneio de 2030, enquanto o restante dos jogos ocorrerá na Espanha, Portugal e Marrocos.
A Conmebol ainda não desistiu da proposta e optou por trabalhar nos bastidores para buscar apoio, evitando uma campanha pública. Domínguez defendeu a ampliação, ressaltando a importância de proporcionar uma experiência global em um evento que celebra 100 anos de história. Ele enfatizou que o futebol pertence a todos e que a celebração deve ser inclusiva, permitindo que mais países participem da festa mundial.
Apesar das preocupações expressas pela UEFA e Concacaf sobre o impacto no nível técnico da competição e os desafios logísticos, a Conmebol continua a buscar alternativas para viabilizar sua proposta, aguardando um momento mais favorável para reavivar o debate.