A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA) dos Estados Unidos enfrentou uma crise de atendimento, deixando de responder a quase dois terços das chamadas para sua linha de assistência a desastres, logo após as enchentes devastadoras no Texas Central. O problema ocorreu em 6 de julho de 2025, quando centenas de atendentes foram desligados após o término de seus contratos, um dia antes, em decorrência de uma nova política da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.
A nova diretriz exige a aprovação pessoal da secretária para despesas superiores a US$ 100 mil, o que resultou na não renovação imediata dos contratos dos atendentes. A situação se agravou nos dias seguintes, com a FEMA atendendo apenas 15,9% das 16.419 chamadas recebidas em 7 de julho, em contraste com a taxa de atendimento de 99,7% registrada no dia anterior.
As vítimas das enchentes, que resultaram em mais de 120 mortes, foram as mais afetadas, buscando assistência federal após perderem suas casas e pertences. O auxílio financeiro de US$ 750 oferecido pela FEMA para necessidades imediatas tornou-se inacessível para muitos, enquanto a agência não divulgou dados atualizados sobre seu desempenho no atendimento após desastres. Críticas foram levantadas por especialistas, que destacaram a importância do suporte imediato para sobreviventes em situações de crise.