A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se pronunciou nesta sexta-feira (18) em resposta às acusações do governo dos Estados Unidos sobre 'práticas desleais' relacionadas ao sistema de pagamentos Pix. O comunicado da Febraban sugere que as críticas do Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) resultam de uma compreensão incompleta das funcionalidades e objetivos do Pix, que foi desenvolvido com a colaboração do Banco Central do Brasil e do setor bancário.
A Febraban enfatiza que o Pix é uma infraestrutura pública de pagamento, não um produto comercial, e que promove a competição no sistema financeiro. O documento destaca que o modelo é aberto e não discriminatório, permitindo a participação de bancos, fintechs e instituições tanto nacionais quanto estrangeiras. A entidade afirma que não existem restrições para novos participantes, desde que operem dentro do mercado brasileiro.
Além disso, a Febraban ressalta que o Pix tem contribuído para a inclusão financeira no Brasil, oferecendo um meio de pagamento gratuito que reduz custos e amplia o alcance dos serviços financeiros. Com 168 milhões de usuários e R$ 2,5 trilhões movimentados mensalmente, o sistema já se tornou uma ferramenta essencial para pessoas físicas e empresas, facilitando transações de baixo valor e melhorando a eficiência nas operações financeiras.
