A família da cantora Preta Gil, que faleceu aos 50 anos no último domingo (20) nos Estados Unidos, enfrenta agora os trâmites burocráticos para repatriar seu corpo ao Brasil. O processo de repatriação é necessário quando uma pessoa morre fora de seu país de origem e envolve diversas etapas legais e sanitárias, especialmente no caso da artista, que lutava contra um câncer no intestino.
Para a repatriação, são exigidos documentos como a certidão de óbito emitida nos EUA, tradução juramentada da certidão, laudo de embalsamamento, autorização oficial para o transporte do corpo e o passaporte da falecida. Esses documentos precisam ser avaliados e autenticados pelo Secretary of State do estado onde ocorreu a morte, além de requerer a Apostila de Haia, que confere validade internacional aos papéis.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também deve autorizar o transporte do corpo, que será realizado no compartimento de cargas de uma aeronave, podendo ser em voo comercial ou fretado, conforme as decisões da família. A contratação de uma funerária especializada em traslados internacionais é um passo fundamental, pois a empresa será responsável por embalsamar, preparar o corpo e organizar a logística do envio.
Embora a repatriação possa ser concluída em poucos dias, a família ainda não divulgou informações sobre a data de chegada do corpo de Preta Gil ao Brasil. Filha do cantor Gilberto Gil, a artista deixou um legado significativo na música brasileira, e seus fãs aguardam ansiosamente a oportunidade de prestar a última homenagem.