Familiares da publicitária Juliana Marins solicitaram à Polícia Federal (PF) a investigação do vazamento da autópsia da jovem, que deveria ser mantida em sigilo pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A demanda surge após a divulgação de informações sobre o laudo na imprensa, surpreendendo a família, que ainda não havia tido acesso ao documento. A autópsia foi realizada no dia 2 de julho por peritos da Polícia Civil e da Polícia Federal, além de um assistente técnico da família.
A família de Juliana planejava divulgar o laudo em uma coletiva de imprensa marcada para a próxima sexta-feira (11), que contaria com a participação da Defensoria Pública da União e de um perito contratado. O novo exame foi solicitado após a família questionar as conclusões do laudo indonésio, que indicou que a publicitária morreu devido a um trauma contundente e hemorragia interna.
Juliana Marins faleceu após um acidente durante uma trilha no Vulcão Rinjani, na Indonésia, no dia 21 de junho. Ela foi localizada com vida por um drone térmico dois dias após a queda, mas as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela três dias depois, quando já estava sem vida. O corpo foi repatriado e chegou ao Brasil no dia 1º de agosto, sendo transportado pela Força Aérea Brasileira para o Rio de Janeiro.