Familiares de Adson Wyohanderson Rodrigues de Souza, de 18 anos, contestam a versão da Polícia Militar do Rio Grande do Norte sobre a morte do jovem, ocorrida na última sexta-feira (18) em Mãe Luiza, Zona Leste de Natal. A PM afirmou que a ação policial resultou em um confronto com suspeitos de tráfico de drogas, enquanto a família alega que Adson estava desarmado e rendido no momento em que foi baleado.
A Polícia Militar confirmou o afastamento preventivo dos policiais envolvidos na operação, mas não divulgou o número exato de militares afastados. Em nota, a corporação informou que um procedimento interno foi instaurado após a divulgação de um vídeo que mostra o jovem com as mãos levantadas antes de ser atingido por disparos. A Polícia Civil também investiga o caso por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um familiar de Adson, que preferiu não se identificar, afirmou que o jovem estava retornando da praia quando foi abordado pela polícia. Ele destacou que não havia qualquer arma com o jovem e pediu justiça, mencionando que a situação reflete um padrão de violência nas comunidades. A PM, por sua vez, alegou que a operação visava um ponto conhecido de tráfico de drogas e que um dos mortos era foragido da Justiça.
A situação gerou repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a conduta policial em operações em áreas vulneráveis. A investigação continua, enquanto a comunidade aguarda esclarecimentos sobre os eventos que levaram à morte de Adson.
