A família de Juliana Marins, 27 anos, aguarda o resultado da necrópsia realizada no Brasil para esclarecer as causas da morte da jovem, que ocorreu após uma queda em uma trilha na Indonésia. O resgate da publicitária, que durou mais de quatro dias, levantou suspeitas sobre a eficácia dos serviços de emergência no país asiático. O pai de Juliana, Manoel Marins, expressou sua preocupação durante o velório, realizado nesta sexta-feira, 4, em Niterói (RJ). "Precisamos de respostas. Algumas só virão depois desse segundo exame de necrópsia que foi feito", afirmou.
De acordo com o relatório inicial das autoridades indonésias, a causa da morte foi uma hemorragia interna resultante de traumas sofridos durante a queda. No entanto, a família questiona a qualidade dos exames realizados no local e aponta para a falta de preparo e descaso com a vida humana nas operações de resgate. "Um país que depende do turismo para sobreviver deveria ter uma estrutura melhor para resgatar as pessoas que passassem por um infortúnio desses", criticou Manoel.
O velório de Juliana começou às 10h no cemitério Parque da Colina, em sua cidade natal. A partir das 12h, apenas familiares e amigos puderam permanecer no local. Inicialmente, a família planejava a cremação do corpo, mas devido às incertezas sobre as causas da morte, a Justiça autorizou a cremação, que foi posteriormente alterada para sepultamento.