Pesquisadores discutem a natureza das extinções em massa, fenômenos que provocaram o desaparecimento global de espécies ao longo da história da Terra. Embora cinco grandes extinções tenham sido identificadas nos últimos 540 milhões de anos, especialistas questionam se a vida em terra firme realmente sofreu impactos semelhantes aos da vida marinha durante esses eventos. As extinções em massa, definidas como períodos em que mais de 75% das espécies desaparecem rapidamente, ocorreram em intervalos geológicos curtos e estão associadas a mudanças ambientais drásticas, como aquecimento global e acidificação dos oceanos.
Recentemente, novas pesquisas sugerem que as extinções não afetaram todos os ecossistemas de maneira uniforme, levantando a possibilidade de que a vida terrestre tenha permanecido relativamente intacta em comparação com os oceanos. As chamadas "Cinco Grandes" extinções, que ocorreram em diferentes períodos geológicos, foram impulsionadas por fatores como erupções vulcânicas massivas e impactos de asteroides, que desencadearam mecanismos letais, como a desoxigenação dos oceanos e a perda de oxigênio.
O debate sobre a natureza desses eventos continua, com cientistas se perguntando se essas extinções foram pontos de inflexão decisivos na evolução da vida ou crises temporárias seguidas de recuperação. O entendimento dessas extinções é crucial para avaliar os impactos atuais das mudanças climáticas e da ação humana nos ecossistemas globais.