O mercado financeiro brasileiro apresenta um cenário mais otimista em relação à inflação, com quedas nas projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pela sétima semana consecutiva. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14) em Brasília, a expectativa para a inflação em 2023 é de 5,17%, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 5,18%.
Além disso, as projeções para os anos seguintes se mantiveram estáveis, com uma expectativa de 4,5% para 2026 e 4% para 2027. O Banco Central estabelece uma meta de inflação de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, o que significa que a expectativa para 2025 ainda está acima do teto da meta.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), as previsões permanecem em 2,23% para 2025, com um leve aumento para 1,89% em 2026. As expectativas para a cotação do dólar também foram revisadas para baixo, com a projeção de R$ 5,65 ao final de 2025, comparado a R$ 5,70 na semana anterior.
A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, deve se manter nesse patamar, conforme indicado pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O Banco Central observa os efeitos da taxa sobre a economia e não descarta novos aumentos caso a inflação apresente alta. A Selic é o principal instrumento utilizado para conter a inflação e influenciar o crédito no país.