O mercado financeiro brasileiro apresenta um cenário otimista em relação à inflação, com quedas nas projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pela sétima semana consecutiva. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (14) em Brasília, a expectativa é de que a inflação feche o ano em 5,17%, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 5,18%. Para os anos seguintes, as projeções se mantêm estáveis, com 4,5% para 2026 e 4% para 2027.
Além disso, as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) também se mostram favoráveis, com um crescimento projetado de 2,23% para 2025 e uma leve alta para 2026, que passou de 1,86% para 1,89%. Para 2027, a previsão é de um PIB de 2%. No que diz respeito ao câmbio, o dólar deve custar R$ 5,65 ao final de 2025, uma redução em relação à projeção anterior de R$ 5,70.
A taxa básica de juros, a Selic, permanece em 15% ao ano, segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), que deve manter essa taxa nas próximas reuniões enquanto avalia os efeitos do ciclo de alta sobre a economia. As expectativas para a Selic se mantêm em 12,50% para 2026 e 10,50% para 2027, refletindo a necessidade de equilibrar o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico.