A percepção sobre a importância do sono entre executivos e fundadores de empresas tem mudado drasticamente nos últimos anos. Peter Barsoom, CEO de uma empresa de cannabis e ex-funcionário do Morgan Stanley, revela que, após duas décadas de hábitos prejudiciais, agora valoriza o descanso, dormindo entre seis e oito horas por noite. Ele afirma que sua visão sobre o sono mudou completamente, passando de um luxo para uma necessidade essencial para o desempenho profissional.
A economia global do sono, que já movimenta mais de 500 bilhões de dólares, reflete essa transformação. Com um aumento no investimento em tecnologias de sono, como dispositivos de monitoramento e colchões de alto valor, o descanso se tornou uma prioridade de bem-estar e um símbolo de status. Daniel Ramsey, CEO da MyOutDesk, também compartilha sua experiência, destacando que, ao priorizar o sono, ele se tornou um líder mais eficaz.
Arianna Huffington, CEO da Thrive, descreve sua rotina noturna como um ritual sagrado, enquanto Tom Pickett, da Headspace, enfatiza a importância de monitorar o sono para um melhor desempenho diário. Jeff Bezos, magnata da Amazon, também defende a importância de uma boa noite de sono, afirmando que isso impacta diretamente em sua capacidade de tomar decisões.
Wendy Troxel, cientista do sono da RAND Corporation, observa que a atitude dos executivos em relação ao descanso mudou significativamente desde os anos 2000. Se antes o sono era visto como tempo perdido, hoje é considerado fundamental para o alto desempenho. Apesar disso, muitos ainda enfrentam dificuldades para garantir um sono de qualidade, o que contribui para o crescimento da economia do sono.